Coronavírus

Covid-19. Católica antecipa quebra da economia entre 0,3% e 1,8% no primeiro trimestre

Covid-19. Católica antecipa quebra da economia entre 0,3% e 1,8% no primeiro trimestre
Rui Duarte Silva

O impacto das medidas de confinamento na atividade económica ainda são uma grande incógnita e têm sido feitas num clima de grande incerteza e com informação muito limitada

A covid-19 já se fez sentir de forma visível no crescimento do primeiro trimestre deste ano? Os números oficiais ainda não existem mas, segundo as previsões da Universidade Católica, não há duvidas de que sim. Quanto? A amplitude do intervalo é grande, mas, no mínimo, o PIB recuou 0,3% e, no pior dos cenários, 1,8%.

Na semana passada, o centro de estudos e previsões (NECEP) da Faculdade de Economia da Universidade Católica Portuguesa libertou uma das previsões mais pessimistas para a evolução da economia nacional este ano. Segundo os modelos, na melhor das hipóteses, a economia recua 4% este ano, na pior a destruição será na ordem dos 20%.

Esta quarta-feira, o centro de previsões complementa a informação com dados trimestrais, sobre o que terá acontecido entre janeiro e março. Num cenário base, “a economia portuguesa terá contraído 0.3% em cadeia no 1º trimestre de 2020 após um crescimento de 0.7% no 4º trimestre 2019”, dizem os economistas. O desemprego terá crescido marginalmente, de 6,8% para 6,8% da população ativa, e o consumo privado contraído 0,9%. Comparando com os mesmos meses 2019, ainda assim, o desempenho continua a ser positivo: terá havido um crescimento de 1,3%. O desemprego terá crescido marginal

Num cenário menos benigno, “o PIB já terá contraído 1.8% em cadeia e 0.3% na variação homóloga, com a taxa de desemprego a elevar-se a 7.0%”.

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