Mais 35 pessoas morreram em Portugal devido à covid-19 nas últimas 24 horas. É o segundo registo de óbitos diários mais elevado desde 17 de março, dia em que foi confirmada a primeira morte em Portugal. Há 699 novos infetados no país, colocando o total nos 13.141, o que representa um aumento de 5,6% - o terceiro valor mais baixo desde que começaram os relatórios da DGS.
É o sétimo dia consecutivo em que a taxa de novos casos fica abaixo dos 10%, de acordo com o boletim divulgado pela entidade, esta quarta-feira. É, também, o terceiro boletim seguido em que se dá conta de novos casos de pessoas recuperadas: mais 12, deixando o total nas 196.
E existe outro dado que permitirá olhar para os dados com algum positivismo: pela primeira vez, verificou-se um decréscimo do número de pessoas internadas nos Cuidados Intensivos.
Há, agora, menos 26 pessoas nessas unidades dos hospitais (245, ao todo), o que representa uma queda de 9,59% face ao dia anterior, em que já se notara um aumento de apenas um pessoa. Só por uma vez se tinha verificado uma descida num dos parâmetros monitorizados, a diário, pela DGS. Acontecera a 26 de março com o número total de internados.
Números que sugerem uma estabilidade na evolução da covid-19 em Portugal, mas que, por enquanto, não tornam possíveis quaisquer conclusões. "Temos de aguardar o que a ciência nos vai dizer nos próximos dias, ou meses", realçou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, durante a conferência de imprensa de apresentação dos dados. “Não podemos vacilar, sob pena de prolongar o que ninguém quer que se prolongue”, disse António Sales, secretário de Estado da Saúde.
O total de pessoas internadas, porém, aumentou dos 1180 para os 1211 (2,63%). A região norte permanece como a mais afetada, tendo agora 7386 casos e 208 mortes, e Lisboa continua a ser o concelho mais afetado (773 casos), seguido do Porto (750) e de Vila Nova de Gaia (576).
O número de pessoas que aguardam por resultados de testes também cresceu dos 4442 para os 5903. A tosse (59%) e a febre (46%) ainda são os sintomas mais frequentes entre os infetados com a covid-19.
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