Exclusivo

Coronavírus

Covid-19. A “exceção alemã”: o que explica uma taxa de letalidade de apenas 0,3%?

Uma Marien Platz deserta é sinal da "passagem" do covid-19 por uma das praças mais movimentadas da capital da Baviera, Munique
Uma Marien Platz deserta é sinal da "passagem" do covid-19 por uma das praças mais movimentadas da capital da Baviera, Munique
LUKAS BARTH-TUTTAS/EPA

O rácio mais baixo de mortes relativamente ao número de infetados faz da Alemanha uma exceção no panorama da covid-19. Vários fatores explicam a diferença dos números e nada garante que não acabem com a mesma quantidade de mortes dos países que estão atualmente à frente

Covid-19. A “exceção alemã”: o que explica uma taxa de letalidade de apenas 0,3%?

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

Apesar do espanto que está a causar o facto de a Alemanha ter um número de mortes substancialmente inferior em relação ao número de pessoas infetadas com coronavírus, o Instituto Robert Koch organizou esta segunda-feira uma conferência de imprensa durante a qual exigiu uma “aplicação consistente das medidas de proteção”.

Segundo o Spiegel Online, um dos média que difundiu o direto daquela agência do Governo federal que é responsável pela prevenção e controlo das doenças, os alemães estão cada vez mais conscientes do risco que o covid-19 representa, porém nem todos agem de acordo com esse risco.

Lothar Wieler, diretor do Instituto e protagonista da comunicação da manhã desta segunda-feira, referiu as 4.062 novas infeções registadas só no último domingo entre os mais de 22 mil casos conhecidos no país. Por precaução, dado que nem todo os estados federados tinham até à data entregue todos os seus dados, Wieler disse que novos números nacionais exatos só serão conhecidos na próxima quarta-feira. Os valores totais para a Alemanha, compilados pelo Instituto Robert Koch, revelam que há 26.220 infetados, 25.843 doentes, 266 recuperados e 111 mortos.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: CPeres@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate