Coronavírus

Covid-19. Não avançam horas de atendimento exclusivo para idosos. Costa pede-lhes: sair só em "absoluta necessidade"

Covid-19. Não avançam horas de atendimento exclusivo para idosos. Costa pede-lhes: sair só em "absoluta necessidade"
Matthew Horwood/GETTY

Governo avaliou a possibilidade de pessoas com mais de 65 anos terem duas horas reservadas em bancos, supermercados e farmácias para fazerem as suas compras, protegidos, mas não avançou com a medida. António Costa pede, mesmo assim, aos maiores de 70 anos que só saiam de casa em "absoluta necessidade"

Covid-19. Não avançam horas de atendimento exclusivo para idosos. Costa pede-lhes: sair só em "absoluta necessidade"

David Dinis

Diretor-adjunto

Em cima da mesa de Presidência de Conselho de Ministros esteve a possibilidade do Governo criar um regime de exceção para as pessoas com mais de 65 ou 70 anos, durante o período em que o país estiver em estado de emergência, mas acabou por não adoptar a medida - que o Expresso chegou a dar como provável.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, António Costa disse que não haverá "nenhum horário especial para atendimento", mas deixou "um pedido muito especial aos mais de 70 anos para limitarem ainda mais as possibilidades de sair". Um pedido "para proteção dos próprios", disse o primeiro-ministro: "É essencial que mantenham especial limitação."

Assim, ficará de reserva essa hipótese, que esteve no documento inicial de trabalho que subiu a discussão no Governo: passar a haver uma série de estabelecimentos - incluindo supermercados, farmácias ou bancos - que passariam a funcionar durante as duas primeiras horas do dia exclusivamente para atender os idosos, que constituem um dos principais grupos de risco.

A par de uma lista com todos os estabelecimentos que têm autorização para se manterem abertos, no documento preliminar a que o Expresso teve acesso, o Governo fazia duas ressalvas: as pessoas com mais de 65 anos ficariam “proibidas” de frequentar essas “Instalações e estabelecimentos”, salvo nas “primeiras duas horas diárias de funcionamento”, onde estariam “exclusivamente reservadas para o atendimento aos mesmos”.

Nota da direção: o Expresso chegou a dar como provável o avanço desta medida. Pelo erro tem de pedir desculpas aos seus leitores. De ora em diante avaliaremos ainda mais com rigor todas as informações concretas, mesmo que documentadas (como era o caso) que cheguem às nossas mãos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ddinis@expresso.impresa.pt

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