Coronavírus

Bruxelas pede “urgentemente” soluções inovadoras para combater o surto de coronavírus

Bruxelas pede “urgentemente” soluções inovadoras para combater o surto de coronavírus
R Franca/EyeEm/Getty Images

Comissão Europeia pede às PME e startups para se candidatarem à próxima ronda de financiamento do Conselho Europeu de Inovação com soluções para ajudar no tratamento, testes, monitorização ou outros aspetos relacionados com o surto. Prazo termina esta quarta-feira

A Comissão Europeia deixou esta segunda-feira um apelo às empresas em fase de arranque (startups) e às pequenas e médias empresas (PME) com tecnologias e inovações para ajudarem no combate ao surto de novo coronavírus, que assola a Europa e o mundo.

“A Comissão Europeia apela às empresas em fase de arranque e às PME com tecnologias e inovações que possam ajudar no tratamento, testes, monitorização ou outros aspetos do surto de coronavírus para que se candidatem urgentemente à próxima ronda de financiamento do Conselho Europeu de Inovação”, lê-se no comunicado da Comissão.

O prazo para a apresentação de candidaturas ao acelerador do Conselho Europeu de Inovação (CEI) – que tem um orçamento de 164 milhões de euros – é já esta quarta-feira, dia 18 de março, às 17 horas locais (16h00 em Lisboa).

Nesta ronda de financiamento não existem prioridades temáticas predefinidas, pelo que os apoios estão disponíveis para empresas de todas as áreas – e, por isso, “as candidaturas com inovações que sejam relevantes em relação ao coronavírus serão avaliadas da mesma forma que as demais candidaturas”.

Mas a concessão de subvenções do CEI e de financiamento misto (subvenção e capital próprio) será agilizada no caso das inovações com relevância em relação ao surto, sendo também facilitado o acesso a outras fontes de financiamento e de investimento.

O CEI já apoia atualmente algumas startups e PME com inovações relevantes no combate a este surto, que foram selecionadas em rondas anteriores. Entre elas, estão o projeto EpiShuttle para unidades de isolamento especializadas ou o projeto MBENT para rastrear a mobilidade humana durante epidemias.

O comunicado de Bruxelas surge no mesmo dia em que foi anunciado o movimento tech4COVID19, que conta com mais de 120 empresas portuguesas e 600 pessoas de áreas como a cibersegurança, saúde, manutenção, recursos humanos, consultoria, comércio eletrónico, entre outras. O objetivo é criar soluções tecnológicas com o intuito de combater e minimizar o impacto do atual surto.

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