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Coronavírus

Covid-19. “É o pior dia de negócio da minha vida”: em Felgueiras e Lousada, a vida em suspenso como em Itália

A principal rua de comércio a céu aberto de Lousada está despovoada, cenário que se replica em Felgueiras por força da quarentena ordenada por tempo indeterminado
A principal rua de comércio a céu aberto de Lousada está despovoada, cenário que se replica em Felgueiras por força da quarentena ordenada por tempo indeterminado
Octávio Passos

Ao terceiro dia de quarentena, os centros urbanos da região 'demarcada' do novo coronavírus são quase um deserto. As escolas, infraestruturas desportivas e espaços municipais estão fechados, os tribunais e bancos também. O comércio mantém as portas abertas, mas a clientela é uma miragem. Fartos de estar em casa, os idosos são quem mais fura o decretado isolamento social. Sem sombra de máscaras

Por estes dias, as ruas da cidade de Felgueiras e da vila vizinha de Lousada andam despovoadas. O silêncio pasma, apenas quebrado por carros em circulação, com os vidros corridos, apesar do calor a anunciar uma primavera precoce. Não se avista uma criança. São 14h30 de terça-feira, o terceiro dia de quarentena no município que alberga 'a pequena Itália' portuguesa, Idães, freguesia de Felgueiras que soma cerca de duas dezenas de casos confirmados de COVID-19 e 200 residentes em confinamento.

À chegada ao centro do município, todas as portas e janelas do complexo de piscinas estão fechadas. Destaca-se um aviso: “por recomendação da DGS, informamos que as instalações desportivas estão encerradas”. E acrescenta-se - “por precaução evite deslocações desnecessárias”. O conselho é levado à letra. Nem vivalma se avista nos relvados dos campos desportivos anexos.

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