Phishing, pharming e ‘olá mãe’: novas burlas online fazem centenas de vítimas em Portugal
Fraudes bancárias disparam em Portugal. PJ já abriu mais de 2.000 inquéritos por phishing
Fraudes bancárias disparam em Portugal. PJ já abriu mais de 2.000 inquéritos por phishing
O número de vítimas de fraudes bancárias tem vindo a aumentar. Segundo o jornal Público, só nos últimos dois anos, a PJ abriu mais de 2.000 inquéritos por situações de phishing, a tentativa de obter dados através de emails ou mensagens que incitam à abertura de links, anexos ou ficheiros.
É a forma mais comum de fraude e que leva a Associação Portuguesa de Bancos a lançar uma campanha de informação.
A associação diz que os bancos têm investido na segurança, mas é preciso estar um passo à frente, porque a fraude evolui. Do phishing surgiu o pharming, que basicamente instala um software malicioso no computador, tablet ou telemóvel, sem que as pessoas se apercebem.
A burla acontece quando utilizadores acedem ao site do banco e aparece uma janela à parte a dizer que é preciso fazer uma atualização de segurança. Nessa altura, é pedido para introduzir os códigos de segurança e, com isso, são feitas transferências indevidas sem que o cliente se aperceba.
Há ainda o roubo de identidade e o spoofing, que nada mais é do que imitar ou fingir, através de, por exemplo, contactos que parecem credíveis e até conhecidos da vítima. Por exemplo, empresas de eletricidade, emails que parecem ser das Finanças, ou a burla recente do "olá mãe, olá pai".
Ainda na semana passada foi detida uma mulher de 44 anos, em Matosinhos, por estar envolvida neste esquema. Enviava mensagens como se fosse o filho ou um familiar da vítima que precisava urgentemente de dinheiro e levava as pessoas a fazer transferências bancárias.
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