Um novo estudo sugere que pessoas que passam por experiências de quase morte - situações que o batimento cardíaco e a respiração param - mantêm atividade cerebral, também conhecida por “consciência oculta”, escreve a CNN.
O estudo mediu a atividade elétrica no cérebro de pessoas que sofrem paragens cardiorrespiratórias e são dadas como mortas. “Muitas pessoas relatam a mesma experiência. A consciência torna-se mais intensa e vívida, e o pensamento torna-se mais nítido e claro, enquanto os médicos tentam reanimá-los e pensam que estão mortos”, diz o médico intensivista Sam Parnia, autor principal do estudo publicado esta quinta-feira na revista “Resuscitation”.
De acordo com Parnia, pessoas nesta situação “têm a sensação de que estão separadas do corpo, e podem ver e ouvir médicos e enfermeiros”.
Estes pacientes “foram capazes de relatar o que os médicos estavam a fazer com eles, como se tivessem uma visão de 360º, o que é inexplicável”, acrescenta o médico intensivista.
Pessoas que passam por experiências de quase morte dizem também, frequentemente, que foram capazes de ver uma entidade divina.
“Em última análise, o que estamos a dizer [com este estudo] é: ‘Estamos em território desconhecido’. O mais importante é que não são alucinações. Esta é uma experiência real que emerge com a morte”, afirma Sam Parnia.
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