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A Inteligência Artificial serve os humanos. E quem protege os humanos da Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial serve os humanos. E quem protege os humanos da Inteligência Artificial?
Yuichiro Chino/Getty

A 30 de junho, os bancos europeus vão passar a ter em conta requisitos para o uso de sistemas de inteligência artificial na atribuição de créditos. É uma das primeiras iniciativas com efeitos práticos para supervisionar todos os algoritmos que, hoje, tanto podem ser usados para escolher candidatos a empregos como diagnósticos para o cancro. Tudo o resto permanece sem grande regulação específica. Afinal, quem manda nos algoritmos que mandam em nós?

Nenhum bot está a salvo de um insulto - nem mesmo a assistente digital Maria. E, por isso, na Fidelidade há quem já esteja a estudar as reações possíveis para o caso de este novo bot não conseguir compreender bem o alcance de um humano que o mandar passear para um local remoto. "Obviamente que a resposta da Maria nunca será discriminatória ou mal educada”, refere Ricardo Gonçalves, diretor de Analítica Avançada da seguradora. A sugestão do passeio não surge aqui por acaso. Maria é um aglomerado de algoritmos que segue regras na análise de padrões e que procura soluções para automobilistas que têm relações comerciais com a Fidelidade. E tem de o fazer de forma justa e não discriminatória. Mesmo se for ofendida por um humano.

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