Cheias

Plano de Drenagem de Lisboa demorou quase 20 anos a arrancar, mas agora Moedas tem "chave na mão" para evitar inundações

18 dezembro 2022 10:42

João Diogo Correia

João Diogo Correia

textos

Jornalista

Jaime Figueiredo

Jaime Figueiredo

infografia

Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia

tiago petinga

Burocracia e falta de dinheiro explicam atraso numa obra que começou com Carmona, à qual António Costa acrescentou túneis e que Medina deixou adjudicada e assinada

18 dezembro 2022 10:42

João Diogo Correia

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Jaime Figueiredo

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De cada vez que as ruas ficam inundadas, Helena Roseta volta àquele novembro de 1983, quando era presidente da Câmara de Cascais. “Não durmo desde que começou a chover, fiquei com um trauma.” Numa madrugada de sexta para sábado, a vila acordou submersa, “numa angústia horrível” e com um total de 10 mortos entre Cascais, Lisboa e Loures. “Nos dias seguintes, não vale a pena protestar com o que não se fez: é apoiar a Proteção Civil no socorro e na limpeza e apoiar socialmente quem ficou pendurado.”

Helena Roseta foi também vereadora da Câmara de Lisboa entre 2007 e 2013, teve os pelouros da Habitação e do Desenvolvimento Social e assistiu por isso a parte do longo processo de avanços e recuos do Plano Geral de Drenagem (PGDL).