Proteção Civil alerta para mau tempo “severo” a partir das 23h e admite inundações em zonas urbanas
A precipitação será intensa nos distritos de Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora e Beja
A precipitação será intensa nos distritos de Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora e Beja
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para um “quadro metereológico severo”, com maior incidência a partir das 23h desta segunda-feira, situação que se deverá manter durante a madrugada e a manhã desta terça-feira.
Num briefing à comunicação social, o comandante nacional antecipou que a precipitação será intensa, sobretudo nos distritos de Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora e Beja.
“É expectável que possam ocorrer situações de precipitação pontualmente forte” e “não é de descartar inundações em meio urbano”, admitiu André Fernandes, comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Nesse sentido, André Fernandes pede à população que se mantenha em casa e adote medidas de autoproteção durante as saídas. “Apela-se aos cidadãos para terem cuidado nas suas deslocações”, disse o comandante nacional da ANEPC, pedindo que a circulação rodoviária seja reduzida ao estritamente necessário.
“Durante o dia de amanhã, com a deslocação para o trabalho, garantam as condições de segurança, nomeadamente adequar a condução face a esta situação meteorológica”, frisou André Fernandes. Em caso de a estrada estar inundada, acrescentou, é fundamental “não arriscar e voltar para trás”.
A Proteção Civil refere que a agitação marítima merece “particular atenção”, motivo pelo qual adverte a população para “não se aproximar da linha de costa”.
O vento, esse, será forte nas terras altas e no litoral, “com particular destaque em Leiria, Lisboa e Beja”, com rajadas que podem chegar aos 100 km/h, avisou o comandante nacional André Fernandes.
Relativamente aos sms preventivos enviados para a população, a avisar para o risco de cheias e inundações, André Fernandes adiantou que, só na noite passada, foram enviadas 4 milhões e 200 mil mensagens aos portugueses, estando ainda a ser efetuado um levantamento para calcular quantas foram enviadas durante esta segunda-feira.
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