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Censos 2021

Estrangeiros em Portugal: descem os africanos, sobem os asiáticos, domina o Brasil

Trabalhador nepalês numa estufa em Torres Vedras. Numa década, a comunidade aumentou 13 vezes, passando de menos de mil para mais de 12 mil.
Trabalhador nepalês numa estufa em Torres Vedras. Numa década, a comunidade aumentou 13 vezes, passando de menos de mil para mais de 12 mil.
António Pedro Ferreira

Os resultados definitivos dos Censos 2021, divulgados esta quarta-feira, atualizam agora o retrato geral da população portuguesa, mostrando o que mudou na última década no país na composição das famílias, educação, emigração e imigração, entre outros temas. Numa década, os cidadãos estrangeiros a morar em Portugal aumentaram 40%. São já 5,2% do total da população, mais de 540 mil pessoas. No Algarve 15% dos moradores são imigrantes, no concelho de Odemira (Alentejo) atinge-se os 28%, na freguesia da Luz os 39%

Estrangeiros em Portugal: descem os africanos, sobem os asiáticos, domina o Brasil

Raquel Moleiro

Jornalista

Estrangeiros em Portugal: descem os africanos, sobem os asiáticos, domina o Brasil

Sofia Miguel Rosa

Jornalista infográfica

Em dez anos, o perfil migratório português mudou. Os dados definitivos dos Censos 2021 não só atestam que os residentes estrangeiros aumentaram 40% - são já mais de 542 mil, 5,2% do total da população - como revelam que se diversificaram as origens de quem emigra para o país. Os brasileiros continuam à frente, destacadíssimos, passando de 109 mil para quase 200 mil, mas a grande novidade chega do Nepal, Índia e Bangladexe. Em 2011, juntos, os nacionais destes países não chegavam a 5 mil pessoas. Hoje são mais de 36 mil.

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