Sociedade

MP pediu mais documentação ao primeiro-ministro sobre Spinumviva

Caso levantou dúvidas sobre uma eventual atividade profissional paralela do primeiro-ministro ao exercício de funções governativas, bem como sobre a identidade dos clientes da empresa e possíveis conflitos de interesse
Caso levantou dúvidas sobre uma eventual atividade profissional paralela do primeiro-ministro ao exercício de funções governativas, bem como sobre a identidade dos clientes da empresa e possíveis conflitos de interesse
MIGUEL A. LOPES/ Lusa

O Ministério Público pediu mais documentos a Luís Montenegro no âmbito da averiguação preventiva à empresa familiar Spinumviva. As dúvidas sobre a atividade paralela do primeiro-ministro e potenciais conflitos de interesse mantêm o caso em aberto

O Ministério Público (MP) solicitou ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, mais documentação para concluir a averiguação preventiva relacionada com a empresa familiar Spinumviva, confirmou o procurador-geral da República, Amadeu Guerra.

“A informação que tenho é que existe muita documentação e, esta semana, o DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] pediu mais documentos ao primeiro-ministro”, afirmou em entrevista ao jornal Nascer do Sol.

O PGR adiantou ainda que, na próxima semana, terá uma reunião com o diretor do DCIAP para avaliar vários inquéritos em curso, esclarecendo que irá questionar as razões da demora e exigir explicações.

“Acho isso legítimo, é a minha obrigação. Mas já fui criticado por isso. Agora, eu não dou efetivamente instruções concretas em averiguações preventivas ou inquéritos”, sublinhou.

A polémica em torno da Spinumviva surgiu após notícias publicadas que revelavam que a empresa familiar de Montenegro se dedicava, entre outras atividades, à compra e venda de imóveis.

Essas revelações levantaram dúvidas sobre uma eventual atividade profissional paralela do primeiro-ministro ao exercício de funções governativas, bem como sobre a identidade dos clientes da empresa e possíveis conflitos de interesse.

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