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“Há uma visão de que as pessoas mais velhas perdem o prazo de validade para existirem como cidadãs”

Carla Ribeirinho, professora no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa e consultora e supervisora das equipas técnicas de estruturas residenciais para idosos (ERPI).
Carla Ribeirinho, professora no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa e consultora e supervisora das equipas técnicas de estruturas residenciais para idosos (ERPI).
José Fonseca Fernandes

Os mais velhos continuam a ser amarrados em lares e hospitais, sob a justificação da proteção contra quedas, mesmo quando as evidências científicas não o defendem. Carla Ribeirinho, professora e consultora de estruturas para idosos, critica a normalização desta prática e não se coibe de dizer: a verdadeira raiz do problema é a nossa visão estereotipada sobre a velhice

É uma prática comum mas invisível a de conter pessoas idosas em lares e hospitais, sob o pretexto de proteção. As contenções físicas, como a imobilização de punhos e as bandas e grades nas camas, nem sempre têm justificação clínica e causam impactos negativos na saúde e dignidade dos residentes, defende Carla Ribeirinho, professora no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa e consultora e supervisora das equipas técnicas de estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI).

A investigadora destaca que, embora a falta de recursos seja uma justificação comum, a verdadeira raiz do problema é mais profunda.

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