Tornou-se crime público em 2000 e desde então todos os indicadores que lhe traçam a dimensão se alteraram radicalmente. O número de participações às autoridades subiu, como desejado, mas é também reflexo de um crime que teima em não quebrar. Com mais detenções, condenações e pulseiras eletrónicas aplicadas aos agressores, as forças de Segurança e a Justiça parecem ter melhorado a resposta. O Conselho da Europa, porém, exige mais mudanças. As mortes continuam
Em 25 anos, desde que a violência doméstica foi considerada crime público, morreram quase 700 pessoas em Portugal vítimas de um agressor com o qual tinham ou tiveram uma relação de intimidade. Em detalhe, a recolha de dados feita pelo Expresso a partir dos relatórios anuais de Segurança Interna (RASI), entre 2000 e 2024, aponta para o registo de 688 mortes, sem contar com os anos de 2001, 2002 e 2003, para os quais não foi publicada informação.
Relacionados
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RMoleiro@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate