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Novo relatório de segurança interna desmente teses da extrema-direita

A criminalidade violenta subiu, mas a criminalidade geral desceu em 2024. Não houve, por isso, um “crescimento descontrolado do crime”, como defendem os partidos mais à direita
A criminalidade violenta subiu, mas a criminalidade geral desceu em 2024. Não houve, por isso, um “crescimento descontrolado do crime”, como defendem os partidos mais à direita
José Fonseca Fernandes

Não houve mais homicídios em Portugal, o crime violento desceu em Lisboa e a maioria dos presos tem nacionalidade portuguesa, revelam os dados provisórios do RASI

Novo relatório de segurança interna desmente teses da extrema-direita

Hugo Franco

Jornalista

Uma grande parte da narrativa dos partidos e movimentos de extrema-direita parece cair por terra depois de se esmiuçarem os dados provisó­rios do mais recente “Relatório Anual de Segurança Interna” (“RASI”), a que o Expresso teve acesso. Apesar de a criminalidade violenta e grave ter subido para os 14.385 casos em 2024, o que equivale a um crescimento de 2,6% — mais 363 casos do que no ano anterior —, a criminalidade geral desceu 4,6%, passando das 371.995 para as 354.878 participações: menos 17.117. A tese de que “a criminalidade está a crescer descontroladamente” não parece, por isso, fazer sentido, pelo menos a ter fé nos números oficiais.

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