Entre os vários consulados com ordem para fechar estão algumas missões em importantes regiões europeias, nomeadamente em Estrasburgo (França, junto do Parlamento Europeu), Florença (Itália), Hamburgo (Alemanha) e Ponta Delgada. No Brasil, o consulado em Belo Horizonte também está na lista de cortes.
Jornalista
Os Estados Unidos vão continuar a reduzir a sua presença internacional e, depois da série de cortes à ajuda humanitária pelo mundo inteiro, o Departamento de Estado norte-americano está a planear encerrar uma série de consulados e embaixadas e despedir centenas de trabalhadores - e os Açores estão incluídos na lista de missões diplomáticas que deixarão de existir.
Segundo o “New York Times”, citando fontes na administração, Trump, que prometeu que iria isolar ainda mais os EUA do resto do mundo - ainda que as medidas para o fazer, como as tarifas a países vizinhos e o corte brutal de ajuda humanitária essencial, têm sido amplamente criticadas -, quer reduzir os custos com embaixadas que considera desnecessárias, e está em cima da mesa começar por despedir os trabalhadores contratados a nível local.
Estes adidos altamente especializados representam dois terços de todos os trabalhadores do departamento, e especialistas consultados pelo Times alertaram que os despedimentos e encerramentos de consulados podem causar riscos para a recolha de informações. Nos primeiros dois meses do mandato de Trump, demitiram-se cerca de 700 funcionários do Departamento de Estado (incluindo 450 diplomatas).
Entre os vários consulados com ordem para fechar estão algumas missões em importantes regiões europeias, nomeadamente em Estrasburgo (França, junto do Parlamento Europeu), Florença (Itália), Hamburgo (Alemanha) e Ponta Delgada, cujo encerramento já tinha sido previsto pelo site “POLITICO”. No Brasil, o consulado em Belo Horizonte também está na lista de cortes.
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