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Portugal comprou 81 carros de combate a incêndios urbanos e transformou-os para fogos na floresta. Num deles, morreu um bombeiro de Odemira

Cerimónias fúnebres do bombeiro Dinis Conceição, que morreu na sequência do despiste de um veículo de combate a incêndios da corporação de Odemira, no distrito de Beja, em Odemira, 05 de janeiro de 2025
Cerimónias fúnebres do bombeiro Dinis Conceição, que morreu na sequência do despiste de um veículo de combate a incêndios da corporação de Odemira, no distrito de Beja, em Odemira, 05 de janeiro de 2025
Nuno Veiga/Lusa

No início de janeiro, um despiste da corporação de bombeiros de Odemira provocou vários feridos e um morto. Aconteceu na estrada municipal que liga Boavista dos Pinheiros a Saboia, no Alentejo. O vice-presidente da Liga dos Bombeiros questiona o nível de segurança destes carros de combate a incêndios que foram transformados e agora retirados da ação por ordem do MP. A compra ocorreu durante o Governo de António Costa

O Estado comprou 81 veículos para combater fogos florestais que não são adequados para a missão a que estão destinados, pois são carros urbanos de origem (com cabine simples e em chassi 4x4) aos quais foram feitas transformações para a ação em florestas. Problema: não foram realizados todos os testes de segurança.

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