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Já são mais de 700 os médicos reformados que voltaram ao SNS: as histórias de quem sente que ainda não é hora de arrumar as luvas

José Ramos é cirurgião e trabalha em no Hospital de Faro, no Algarve.
José Ramos é cirurgião e trabalha em no Hospital de Faro, no Algarve.
Ricardo Nascimento/Stills

Há um novo recorde de médicos que, depois de reformados, decidiram voltar a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde. Estão sobretudo em Lisboa, a maioria é médico de família, e todos têm a sua razão. Mas há algo em comum entre eles: vêm das primeiras fornadas de médicos formados após a revolução do 25 de Abril e há a uni-los um sentido de missão para com o serviço público de saúde

Já são mais de 700 os médicos reformados que voltaram ao SNS: as histórias de quem sente que ainda não é hora de arrumar as luvas

Joana Ascensão

Jornalista

Quando terminou o curso, José Ramos integrou um grupo grande de médicos recém-formados, nascidos no Algarve e já acostumados à capital, que resolveu começar a carreira em Beja. Nenhum conhecia bem Beja. Mas dizia-se que o hospital dava boa formação, além de ser atrativo para jovens que quisessem construir uma carreira no rescaldo do 25 de Abril. “Foi uma altura muito interessante”, evoca. Altura em que a geração anterior tinha feito o chamado “serviço médico à periferia”, rumando ao interior do país, e encontrado pessoas que nunca tinham visto um médico na vida.

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