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Trabalham, têm um rendimento mensal, mas vivem na rua: fenómeno está a aumentar em Lisboa

No Convento do Grilo, ultimam-se os preparativos para a abertura do Centro de Alojamento Temporário
No Convento do Grilo, ultimam-se os preparativos para a abertura do Centro de Alojamento Temporário

Sem-abrigo duplicam no país em cinco anos. Santa Casa cria alojamento temporário no Convento do Grilo para recém-chegados à rua

Têm um rendimento mensal, trabalham ou estão a fazer uma formação paga, mas nem assim conseguem assegurar a renda de uma casa ou sequer de um quarto em Lisboa, a cidade que constava da última morada que tiveram antes de irem viver ao relento, ou numa tenda, ou numa construção devoluta. É certo que auferem salários baixos, que a ocupação laboral que têm é maioritariamente precária, mas este perfil de sem-abrigo trabalhador é recente, chegou às ruas juntamente com a prolongada especulação imobiliária e o boom do turismo, que transformou as pensões mais baratas em hostels e alojamento local para estrangeiros.

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