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Bombeiros no Parlamento: como nasceu o protesto? O que é o SNBS? Quem paga aos sapadores? E vão voltar à rua?

Bombeiros no Parlamento: como nasceu o protesto? O que é o SNBS? Quem paga aos sapadores? E vão voltar à rua?
TIAGO MIRANDA

Uma longa fila de homens e mulheres fardados subiram as escadarias da Assembleia da República a exigirem melhores condições salariais. Com petardos e agulhetas de fumo, um ou outro megafone, gritaram a pedir “respeito e dignidade” pelos sapadores. Como e onde nasceu este protesto? E qual o valor do subsídio de risco? As respostas estão neste texto que também traz uma notícia: os bombeiros vão voltar à rua brevemente

Sete euros: é este o custo do subsídio de risco de um bombeiro sapador, valor que não é revisto desde 2002 e que colocou os bombeiros em ebulição, depois de anos de sucessivas reclamações. A agravar as condições dos bombeiros, que esta quarta-feira marcharam sobre Lisboa com petardos numa mão e agulhetas de fumo na outra, está o facto de quem paga não ser quem faz as leis. Ou seja, o Governo determina, mas não paga, isso cabe às câmaras municipais fazer, o que contextualiza a raiva com que os bombeiros saíram à rua.

Para piorar, há em Portugal 468 corporações de bombeiros, 25 das quais exclusivamente de sapadores. A estas juntam-se oito corporações privativas e 435 corpos de bombeiros, detidos por associações humanitárias. Demasiados números, demasiados homens e mulheres, demasiadas confusões.

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