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Trabalho comunitário está a diminuir, mas isso não é necessariamente mau

Um ano e meio de prisão foi substituído por 70 dias a cavar sepulturas. Selby acabou por ser contratado definitivamente
Um ano e meio de prisão foi substituído por 70 dias a cavar sepulturas. Selby acabou por ser contratado definitivamente
Nuno Botelho

O número de pessoas que substitui a prisão ou multas por trabalho para a comunidade passou para metade em oito anos

Trabalho comunitário está a diminuir, mas isso não é necessariamente mau

Rui Gustavo

Jornalista

Quando era mais jovem, Selby Pereira estudou Arqueologia. “Gostava de voltar à universidade”, confessa o homem de 47 anos enquanto percorre o caminho estreito de terra que acaba num buraco ainda fresco que, tal como todos os que costuma abrir, tem um metro e meio de profundidade, dois de comprimento e oitenta centímetros de largura. “Nesta altura do ano, tenho de abrir um ou dois por semana. Levanto-me às cinco da manhã por causa do calor. No inverno é pior. Há mais gente a morrer e, ou chove e está tudo cheio de lama, ou faz frio e a terra fica dura.”

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