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Lisboa: comunicações entre Câmara e empresa de publicidade mostram que o executivo de Moedas conhecia localização dos painéis publicitários

Painel publicitário instalado na Praça de Londres, em Lisboa
Painel publicitário instalado na Praça de Londres, em Lisboa
Nuno Fox

Uma troca de correspondência entre a Câmara e a empresa JCDecaux mostra que houve algum tipo de negociação relativamente à instalação dos painéis publicitários de grandes dimensões. O executivo recusou, pelo menos, uma localização proposta pela empresa de publicidade

Lisboa: comunicações entre Câmara e empresa de publicidade mostram que o executivo de Moedas conhecia localização dos painéis publicitários

Eunice Parreira

Jornalista

Mesmo após Carlos Moedas ter suspendido o contrato para reavaliar as localizações dos 125 painéis de publicidade de grandes dimensões e negociá-las com a empresa de publicidade, JCDecaux, o tema continua a gerar luta política. Uma troca de emails entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e uma carta do concessionário enviada a setembro de 2022 mostra a formalização das decisões relativas às localizações e dimensões dos polémicos painéis publicitários em Lisboa.

Após o concurso internacional de 2017 lançado pelo executivo de Fernando Medina, o contrato de concessão da exploração publicitária da capital foi assinado a 14 setembro de 2022 por Diogo Moura (CDS-PP), ex-vereador da cultura da CML, entretanto demitido por suspeita de fraude. Cerca de duas semanas depois, o Expresso teve acesso a uma carta enviada pela JCDecaux à CML, na qual se lê que a empresa pretendia “formalizar os locais” onde seriam “instaladas as peças de mobiliário urbano, assim como a entrega das fichas técnicas”, “ficando a aguardar” resposta do executivo de Carlos Moedas.

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