Em julho e agosto, 42 grávidas do serviço público da Área Metropolitana de Lisboa realizaram o parto em três hospitais privados, por falta de capacidade instalada do SNS. Desde o início do ano, já foram encaminhados 160 casos
O protocolo leva pouco mais de um ano. Desde julho de 2023 que, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, o INEM pode orientar grávidas em trabalho de parto, com mais de 36 semanas de gestação, sem fatores de risco, diretamente para hospitais do setor privado. Até ao fim de agosto, a falta de capacidade instalada do SNS e a necessidade de garantir soluções de proximidade obrigaram a que os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) autorizassem a transferência de 292 parturientes para unidades da CUF, Luz Saúde e Lusíadas, 160 das quais em 2024. Os casos encaminhados representam 1,6% de todos os partos ocorridos nesse período na área metropolitana de Lisboa (17.100)
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