Um dos sectores que tinha escapado até agora ao escrutínio do Ministério Público (MP) foi apanhado nas malhas do DCIAP, o departamento de elite que se ocupa dos grandes casos judiciais. O modo como uma dezena de empresas de consultoria de comunicação, marketing político e publicidade ligadas a Luís Bernardo, ex-assessor de imprensa do antigo primeiro-ministro José Sócrates, e a outros empresários articularam, alegadamente nos bastidores, a angariação de contratos junto de autarquias, instituições de ensino e organismos da administração central levou a Polícia Judiciária (PJ) a fazer dezenas de buscas na semana passada, por suspeitas de corrupção, prevaricação, abuso de poder e participação económica em negócio.
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