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"A luta contra as alterações climáticas e a defesa da população palestiniana estão muito interligadas e há razões lógicas para isso"

Estudantes protestam na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Exigem um cessar-fogo imediato e incondicional em Gaza, bem como o fim da dependência dos combustíveis fósseis até 2030
Estudantes protestam na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Exigem um cessar-fogo imediato e incondicional em Gaza, bem como o fim da dependência dos combustíveis fósseis até 2030
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Os protestos pró-Palestina realizados em universidades portuguesas podem despertar, ao início, alguma incompreensão, até pela mistura de reivindicações, mas Guya Accornero, professora de Ciência Política no ISCTE, em Lisboa, antecipa que irão “desencadear reflexões mais aprofundadas sobre a relação que existe entre guerras e conflitos, e a dependência de combustíveis fósseis”

"A luta contra as alterações climáticas e a defesa da população palestiniana estão muito interligadas e há razões lógicas para isso"

Helena Bento

Jornalista

Os protestos pró-Palestina realizados esta semana em Lisboa, no Porto e em Coimbra mostram que “há um ressurgimento do movimento estudantil a partir das questões climáticas que acaba por ser uma novidade”, analisa Guya Accornero, professora de Ciência Política no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em Lisboa, e especialista em movimentos sociais.

À superfície, pode parecer que a luta contra os ataques de Israel a Gaza e a luta pela justiça climática são completamente distintas, mas “estão muito interligadas”. A investigadora no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, admite, no entanto, que isso pode enfraquecer os atuais protestos, pela falta de compreensão do que está em causa.

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