Sociedade

Madeira recebe 65 doentes transferidos do hospital de Ponta Delgada. Açores declara situação de calamidade pública

Incêndio no bloco operatório no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés
Incêndio no bloco operatório no Hospital de Ponta Delgada que terá começado no quadro elétrico da unidade hospitalar e obrigou a retirar doentes com mobilidade reduzida e bebés
EDUARDO COSTA/Lusa

A Madeira vai receber um total de 65 doentes do hospital de Ponta Delgada, atingido por um incêndio no sábado. O primeiro grupo chegou esta tarde de domingo num avião da força aérea

A Madeira vai receber um total de 65 doentes dos Açores, transferidos do hospital de Ponta Delgada, atingido por um incêndio no sábado, disse, este domingo, o secretário regional da Saúde madeirense.

Em declarações aos jornalistas, Pedro Ramos explicou que o primeiro grupo chegou esta tarde num avião da força aérea e, até ao final do dia, a região irá receber 62 pessoas que fazem hemodiálise, duas grávidas e um doente em cuidados intensivos.

"A nossa capacidade de resposta está toda articulada" para "assegurar todas as condições" aos doentes transferidos, afirmou o governante, salientando que quem necessitar de alojamento ficará no Regimento de Guarnição n.º3 (RG3), da Madeira.

O Governo dos Açores declarou este domingo a situação de calamidade pública devido ao incêndio no Hospital de Ponta Delgada e a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, disse que a unidade de saúde já foi alvo de duas vistorias, mas ainda não há previsão para retomar o normal funcionamento do equipamento.

O incêndio no hospital obrigou à transferência de todos os doentes internados.

Na altura do incêndio estavam no Hospital de Ponta Delgada 333 doentes e foi necessário proceder "à transferência de 240 doentes", segundo a titular da pasta da Saúde nos Açores.

Os doentes mais críticos e graves foram transferidos para o hospital da CUF, na cidade de Lagoa, e os restantes para centros de saúde.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate