Sociedade

Protesto pela crise climática: quatro ativistas da Climáximo detidos durante marcha lenta em Lisboa

Protesto pela crise climática: quatro ativistas da Climáximo detidos durante marcha lenta em Lisboa
Instagram "Climáximo"

Manifestantes detidos na Calçada do Combro têm entre 19 e 49 anos. Transportavam faixa com a frase "a crise climática é um genocídio"

Quatro ativistas apoiantes do movimento ambientalista Climáximo foram este domingo detidos pela PSP durante uma marcha lenta em Lisboa em protesto pela crise climática e contra a expansão da indústria dos combustíveis fósseis.

Em comunicado, o movimento relata a detenção de quatro pessoas, pelas 11:30, com idades entre os 19 e os 49 anos.

À agência Lusa, uma porta-voz do Climáximo, Matilde Alvim, confirmou que os quatro ativistas ainda se encontravam detidos para identificação pelas 12:30.

Os ativistas participavam numa marcha lenta "de resistência climática" na Calçada do Combro, em Lisboa, e que dizem ter sido comunicada às autoridades.

Os quatro ativistas, em marcha lenta na rua, transportaram uma faixa com a frase "a crise climática é um genocídio".

"A sociedade não pode continuar a consentir com os crimes de governos e empresas que, de forma consciente e contínua, nos condenam à morte através da expansão da indústria fóssil", disse a porta-voz que participou no protesto, Maria Mesquita, citada em comunicado.

No sábado, outras duas ativistas pelo clima foram detidas em Lisboa, acusadas de desobediência e obstrução do trânsito rodoviário, também durante uma marcha lenta "contra o genocídio da crise climática", na Rua de Sapadores, em Lisboa.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate