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Assassinam juízes, procuradores, polícias, políticos ou jornalistas: sérvios detidos pela PJ estão ligados ao poderoso PCC

Assassinam juízes, procuradores, polícias, políticos ou jornalistas: sérvios detidos pela PJ estão ligados ao poderoso PCC
Gidon Pico / 500px

Na semana em que se iniciou o julgamento de três sérvios por tráfico, a PJ deteve outros três operacionais da máfia balcânica. Relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa da América Latina, é explícita, de acordo com fontes judiciais ouvidas pelo Expresso

Assassinam juízes, procuradores, polícias, políticos ou jornalistas: sérvios detidos pela PJ estão ligados ao poderoso PCC

Hugo Franco

Jornalista

A máfia dos Balcãs a atuar em Portugal tem ligações ao poderoso Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa da América Latina, de acordo com fontes judiciais ouvidas pelo Expresso. Um dos casos que comprova esta relação estratégica entre estes dois sindicatos do crime começou a ser julgado esta semana num tribunal em Lisboa, sob fortes medidas de segurança pedidas pelos próprios magistrados. Trata-se de um grupo composto por três sérvios, dois brasileiros e um português detido em outubro do ano passado pela Polícia Judiciária no Parque das Nações, em Lisboa.

Os operacionais balcânicos, liderados por Uros P., tinham viajado de Portugal de propósito para ‘meter na ordem’ Francisco e Marcos, uma dupla luso-brasileira desastrada que tinha perdido um carregamento de 240 kg de cocaína importada de Minas Gerais, no Brasil, que na rua valia quase €10 milhões. O trio, contratado pela máfia balcânica e por dois operacio­nais do PCC, Wanderson e Flávio, sequestrou e torturou os dois traficantes, sobretudo o português, para os obrigar a revelar o que tinham feito com a cocaína e onde a podiam encontrar.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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