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“Perder o JN é perder o Norte. O país fica menor”: o jornal não saiu mas o JN gritou na rua – e Rui Moreira juntou a sua voz

“Perder o JN é perder o Norte. O país fica menor”: o jornal não saiu mas o JN gritou na rua – e Rui Moreira juntou a sua voz
André Manuel Correia

Os trabalhadores do ‘JN’ marcharam em protesto contra um “despedimento coletivo encapotado”. Esta sexta-feira, pelo segundo dia consecutivo, o jornal não irá outra vez para as bancas, algo que nunca aconteceu nos seus 135 anos de existência

Hoje o ‘Jornal de Notícias’ não foi para as bancas – algo que não acontecia desde 1988, há 35 anos – mas saiu à rua para gritar, para que todos pudessem saber que está vivo e capaz de lutar. No segundo dia de greve, cuja adesão foi quase total, cerca de 60 dos 90 jornalistas do JN marcharam esta quinta-feira, desde a antiga e histórica sede até à Câmara do Porto, em protesto contra o despedimento de 150 a 200 trabalhadores do grupo Global Media, o que põe em causa o emprego de 40 pessoas só no diário feito a partir da Invicta. Contra a chuva, enfrentando uma tempestade maior, os manifestantes chamaram pelos portugueses, com quem querem continuar a comunicar. “País, escuta, o JN está em luta”, entoaram os profissionais do Jornal de Notícias em uníssono.

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