“O Rodrigo só precisa que o Governo lhe diga que aquilo é para avançar”: os seis telemóveis que fizeram cair Costa
Conversas entre arguidos, detidos e suspeitos investigados pelo MP levaram os procuradores a investigar António Costa
Conversas entre arguidos, detidos e suspeitos investigados pelo MP levaram os procuradores a investigar António Costa
O pesadelo de António Costa começou a 28 de dezembro de 2020, quando decidiu telefonar ao então ministro do Ambiente para conversar sobre o projeto de extração de lítio e de hidrogénio que animava o país em plena pandemia. Matos Fernandes estava sob escuta e a conversa foi intercetada pelos investigadores do DCIAP, que a consideraram importante para um caso que estavam a trabalhar.
António Piçarra, à época presidente do Supremo Tribunal de Justiça, foi o primeiro juiz a ouvir a escuta e, apesar de considerar que se tratava de uma conversa “normal entre governantes”, fez a vontade ao procurador João Paulo Centeno, e aceitou que o teor do telefonema passasse a fazer parte do processo que investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influências no coração do Governo.
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