IRA: grupo de defesa dos animais foi investigado pela unidade antiterrorismo da PJ. Um ativista e dois jornalistas acusados
Grupo de defesa dos animais foi investigado pela unidade antiterrorismo da PJ. Só um simpatizante foi acusado
Grupo de defesa dos animais foi investigado pela unidade antiterrorismo da PJ. Só um simpatizante foi acusado
Jornalista
Ana Paula Neto é a protagonista dos dois processos judiciais que resultaram de uma investigação jornalística e de outra policial que tiveram como alvo o IRA, uma associação particular de defesa dos direitos dos animais que protagoniza ações de resgate e de fiscalização muitas vezes consideradas ilegais, mas também elogiadas nas redes sociais.
Por causa de uma dessas ações — levaram dois cães de uma casa nos arredores de Lisboa — vários dos seus membros, incluindo Armando Pires, que será o número um da organização, foram investigados pela Unidade Nacional Contraterrorismo da PJ, um organismo de elite que trata das ameaças mais sérias no território nacional. Cinco anos depois dos factos, o Ministério Público decidiu acusar um homem, que será simpatizante do IRA, suspeito de ter ameaçado Ana Paula Neto através do Facebook, onde se digladiam apoiantes e críticos do IRA. “Dou-te 10 putas nessa boca que te viro ao contrário”, ameaçou Miguel Dias, em maiúsculas.
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