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“Eu, que estou de abalada, estou zangado”: pela primeira vez, a TSF desligou os microfones e entrou em greve

Tal como Bobi, a TSF está "Off". Trabalhadores concentraram-se em protesto no exterior da redação, em Lisboa
Tal como Bobi, a TSF está "Off". Trabalhadores concentraram-se em protesto no exterior da redação, em Lisboa
NUNO BOTELHO

Microfones da TSF estão desligados desde a meia-noite desta quarta-feira. Trabalhadores exigem “respeito”, depois de salários em atraso, atrasos nas negociações de ajustes à inflação e afastamento de diretor ao “arrepio” da lei

O silêncio pode ter muita música que provavelmente já ouviu. Desde a meia-noite desta quarta-feira que, se sintonizar o rádio na TSF, reconhecerá instrumentais, das guitarras de Carlos Paredes às dos Expresso Transatlântico; os microfones dos jornalistas permanecem desligados, há apenas um som:

“A programação regular da TSF está condicionada devido a uma greve de 24 horas dos trabalhadores desta rádio”, anuncia a voz de Fernando Alves quando passam 17 minutos das 00h. É uma gravação que a máquina há de repetir muitas vezes nas próximas 24 horas.

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