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Esteve internado durante meses e sempre presente em missões militares: o novo patriarca de Lisboa é um ilustre reconhecido

Valério comprometeu-se a prosseguir o caminho da “tolerância zero” contra os abusos de menores na Igreja
Valério comprometeu-se a prosseguir o caminho da “tolerância zero” contra os abusos de menores na Igreja
VATICAN MEDIA

Rui Valério, atual bispo das Forças Armadas, assume a posição neste sábado, na Sé de Lisboa

É um quase desconhecido para a diocese de Lisboa e para o país, mas é reconhecido pela proximidade que cultiva nos lugares por onde tem passado. Rui Manuel Sousa Valério, 58 anos, atual bispo das Forças Armadas, toma posse este sábado como patriarca, um título que há três séculos têm os arcebispos de Lisboa (ver texto ao lado). A posse decorre às 11 horas, na Sé de Lisboa, e a entrada solene é domingo, às 16 horas, na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos.

A escolha deste homem discreto apanhou muitos de surpresa. Os últimos patriarcas de Lisboa — António Ribeiro, José Policarpo e Manuel Clemente — já eram conhecidos da diocese e reconhecidos pelo país secular quando chegaram ao lugar. E espera-o uma missão desafiante: conduzir a diocese de Lisboa depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tentando aproveitar o entu­siasmo que terá deixado, e, ao mesmo tempo, lutar contra o cansaço que também deixou nalguns sectores pastorais. Tudo isto numa Igreja que, a nível nacional, foi marcada este ano pelo relatório sobre os abusos de menores.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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