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73 arguidos. Já há acusação no caso que investiga negócios no Ministério da Defesa

73 arguidos. Já há acusação no caso que investiga negócios no Ministério da Defesa

Ministério Público acusou 73 arguidos no caso que começou pela investigação das obras do Hospital Militar e fez já arguidos entre altos dirigentes do Ministério da Defesa. O ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, não é citado neste processo.

73 arguidos. Já há acusação no caso que investiga negócios no Ministério da Defesa

Hugo Franco

Jornalista

73 arguidos. Já há acusação no caso que investiga negócios no Ministério da Defesa

Rui Gustavo

Jornalista

73 arguidos. Já há acusação no caso que investiga negócios no Ministério da Defesa

Vítor Matos

Jornalista

O Ministério Público acusou 73 arguidos (43 pessoas singulares e 30 pessoas coletivas), na investigação às adjudicações suspeitas no Ministério da Defesa, denominada “Tempestade Perfeita”. Entre os acusados estão o ex-diretor-geral de Recursos de Defesa Nacional (DGRDN) Alberto Coelho, e os dois antigos altos quadros do Ministério da Defesa, Paulo Branco e Francisco Marques, que chegaram a ser detidos em dezembro.

Os acusados são suspeitos de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais, peculato e falsificação ou contrafação de documento.

As empresas acusadas incluem as três construtoras que participaram nas obras do Hospital Militar de Belém - TRXMS, Weltbauen e Romapremium -, mas o processo ultrapassa em muito o papel destas sociedades na teia da Defesa.

Para além dos três ex-dirigentes da DGRDN cujos nomes eram conhecidos, foram acusados mais quatro funcionários de serviços dependentes daquela direção-geral, confirmou o Expresso, que eram subordinados dos principais arguidos: Pedro Ramalhete, da Divisão do Património e Turismo Militar; Hugo Valentim, técnico de informática da Direção de Serviços de Gestão Financeira; António Capela, da Divisão de Recrutamento e Efetivos Militares; e Cátia Moura, da Direção de Serviços da Profissionalização Militar.

O ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, apesar de ter sido constituído arguido por corrupção e participação económica em negócio, no âmbito da Tempestade Perfeita, não é citado neste despacho de acusação. Será investigado num processo autónomo, avança o "Público".

Em dezembro do ano passado, uma mega-operação da PJ e MP levou a buscas na Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021.

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