Ensino Superior: ministério anuncia reforço de 138 milhões de euros no orçamento para universidades e politécnicos
Distribuição das verbas por cada uma das instituições de ensino já será feita de acordo com uma nova fórmula de financiamento
Distribuição das verbas por cada uma das instituições de ensino já será feita de acordo com uma nova fórmula de financiamento
Jornalista
O Ministério da Ciência e do Ensino Superior vai reforçar as verbas transferidas para universidades e politécnicos no próximo ano em 138 milhões de euros.
O aumento previsto, que será debatido durante a discussão da proposta do Orçamento do Estado para 2024, supera o valor esperado da inflação e representa um crescimento de 5,3% face ao que foi transferido em 2023 - já tendo em conta o reforço feito em julho, necessário para compensar as instituições pelos aumentos de despesa que tiveram este ano, anuncia a tutela em comunicado.
Comparando com o valor inicial do OE para 2023 (sem a compensação de julho), o aumento é de 10,7%, o que representa o “maior aumento registado nos últimos anos”, sublinha a tutela.
O Ministério liderado por Elvira Fortunato explica ainda que a distribuição do dinheiro pelas várias instituições de ensino já obedecerá à nova fórmula de financiamento e que corresponde a um modelo “ajustado à realidade atual do sistema do ensino superior e com perspetivas de estabilidade e sustentabilidade do mesmo” e que incorpora os “principais resultados do diálogo”, com os conselhos que representam universidades (CRUP) e politécnicos (CCISP).
Sem adiantar valores por instituição, o Ministério explica ainda que 70% do orçamento é distribuído pela totalidade das 34 instituições de ensino superior seguindo o novo modelo de financiamento, sendo os restantes 30% usados para garantir que as 18 que passariam a receber menos de acordo com a nova fórmula não ficam com menos dinheiro.
Além das dotações do OE, as verbas serão complementadas com outras componentes de financiamento, nomeadamente “contratos-programa com as instituições de ensino superior localizadas nas regiões ultraperiféricas e em regiões de baixa pressão demográfica e a Universidade Aberta, assim como o financiamento complementar da ação social direta e indireta”.
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