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“A situa­ção em 2023 está pior que em 2022”: reitor de Lisboa critica ministra e diz que reforço de verbas nem sequer cobre a inflação

Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa
Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa
Foto: João Girão

Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa, garante que o Governo não está a cumprir os compromissos que assumiu no contrato de legislatura que assinou com as instituições de ensino superior

“A situa­ção em 2023 está pior que em 2022”: reitor de Lisboa critica ministra e diz que reforço de verbas nem sequer cobre a inflação

Isabel Leiria

Jornalista

O reforço de €67 milhões para as instituições do ensino supe­rior, como forma de compensar as universidades pelos custos que estavam a ter e que não tinham sido levados em conta quando foram decididas as transferências do Orçamento do Estado para este ano, não cobre nem a subida da inflação nem os aumentos salariais determinados para a Função Pública, garante o reitor da Universidade de Lisboa. Ou seja, diz Luís Ferreira, mesmo com este anúncio feito pela ministra Elvira Fortunato no início de julho o Governo não está a cumprir os compromissos que assumiu no contrato de legislatura que assinou com as instituições de ensino superior (IES).

“A ministra Elvira Fortunato anunciou com pompa e circunstância um reforço orçamental de €67 milhões para as IES. Com este valor teria sido possível assegurar o equilíbrio orçamental das instituições e o cumprimento do contrato de legislatura. Mais uma vez, as contas revelam que assim não é. Antes pelo contrário: a situa­ção em 2023 fica pior do que em 2022”, lamenta o reitor da maior universidade do país.

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