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Operação Picoas: os sete prédios que foram à vida em apenas três anos

Operação Picoas: os sete prédios que foram à vida em apenas três anos
FOTOS Tiago Miranda

Hernâni Vaz Antunes comprou prédios da Altice em Lisboa por €24 milhões e agora revende-os como habitação de luxo

Operação Picoas: os sete prédios que foram à vida em apenas três anos

Anabela Campos

Jornalista

Operação Picoas: os sete prédios que foram à vida em apenas três anos

Micael Pereira

Grande repórter

Entre 2018 e 2020, a antiga Portugal Telecom vendeu sete edifícios no centro de Lisboa a Hernâni Vaz Antunes, um empresário visto como braço-direito de Armando Pereira, cofundador da Altice, o grupo que comprou aquela operadora de telecomunicações portuguesa e transformou-a na Altice Portugal. Ao todo, segundo o que o Ministério Público apurou durante a investigação da Operação Picoas, Vaz Antunes conseguiu fechar esses negócios por um montante global de €24 milhões. As suspeitas são de que estas compras foram realizadas por valores abaixo de mercado e com a cumplicidade não só de Armando Pereira como de outros elementos, incluindo o então CEO da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, de modo a poderem ser aprovadas internamente.

Quatro dos edifícios comprados à Altice ainda se mantêm nas mãos de Vaz Antunes, incluindo o mais caro: o prédio da antiga sede do portal Sapo, no número 32 da Avenida Fontes Pereira de Melo, a poucos metros da sede do grupo e junto à estação de Metro de Picoas. O imóvel começou por ser comprado por €7 milhões em 2019 à MEO Serviços de Comunicações e Multimédia, que faz parte do Grupo Altice, por uma empresa sediada na Zona Franca da Madeira, a Smartdev, e em dezembro de 2020 foi revendido à Almost Future. Ambas as empresas eram controladas por aquele empresário.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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