Sociedade

Rui Moreira diz ser “profundamente mentira” a construção de um hotel no Stop

Rui Moreira diz ser “profundamente mentira” a construção de um hotel no Stop

“Se porventura os proprietários pudessem e quisessem vender, a Câmara do Porto teria comprado ou iria comprar o Stop”, garante Rui Moreira

O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira, assegura que não existe nenhum projeto imobiliário para a construção de um hotel no Centro Comercial Stop, onde esta terça-feira de manhã a polícia selou 105 lojas que eram usadas como salas de ensaios e estúdios por uma comunidade residente de cerca de 500 artistas.

Num vídeo partilhado esta quinta-feira nas redes sociais da autarquia, Rui Moreira começou por dizer que continua a ouvir falar que “por trás do que se passa no Stop há interesses imobiliários e a hipótese de um hotel”, algo que afirma ser “profundamente mentira”.

“Nós não conhecemos nenhum projeto imobiliário imobiliário para lá”, garante Rui Moreira, acrescentando que, “se por ventura os proprietários pudessem e quisessem vender, a Câmara do Porto teria comprado ou iria comprar o Stop”, tal como fez no caso do Teatro Sá da Bandeira.

“Aí, sim, estava prevista a construção de um hotel e a cidade mobilizou-se para que a Câmara do Porto viesse a adquirir esse equipamento”, lembra o autarca.

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Para Rui Moreira “há uma coisa que é clara: não é possível o Stop estar em funcionamento”. Porquê? “Há uma situação de profunda ilegalidade e há um risco iminente para a população. E com isso, naturalmente, nós não podemos compactuar”, diz o presidente da CMP.

Sobre o futuro dos músicos do Stop, o caminho poderá passar pela escola Pires de Lima, uma das duas opções sugeridas pela Câmara do Porto, juntamente com o parque de estacionamento Silo Auto.

“Agora, no seguimento das conversas havidas e porque a escola Pires de Lima vai ficar livre, tivemos uma reunião com uma das associações a quem propusemos esta solução, que é a 200 metros do Stop e tem todas as condições”, nota Rui Moreira.

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