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Bombeiros e especialistas preveem “caos” e “falhas no socorro” nos incêndios em agosto com a mobilização “impensável” para a JMJ

Papa Francisco viaja para Portugal para assistir à JMJ. Foi esta semana operado a uma hérnia abdominal
Papa Francisco viaja para Portugal para assistir à JMJ. Foi esta semana operado a uma hérnia abdominal
Alessandra Benedetti/Corbis

Se os fogos florestais se multiplicarem durante o período da JMJ, haverá “falhas no socorro”. Há quem defenda que se acionem os 15 mil bombeiros na reserva

Bombeiros e especialistas preveem “caos” e “falhas no socorro” nos incêndios em agosto com a mobilização “impensável” para a JMJ

Hugo Franco

Jornalista

O plano delineado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é alvo de bastantes críticas por parte dos principais responsáveis de associações de bombeiros e de socorro. O presidente da ANEPC, Duarte Costa, avançara há dias que o dispositivo para o evento, que decorre em Lisboa entre 1 e 6 de agosto, pode englobar até 25 mil bombeiros. E garantiu que este contingente será independente dos meios destinados a combater os incêndios florestais.

Ao Expresso, o gabinete de comunicação da ANEPC dá mais pormenores: entre 24 de julho e 10 de agosto está implementado um “dispositivo que irá empenhar mais de 6500 operacionais, apoiados por mais de 600 veículos, integrando vários agentes de proteção civil, com especial envolvimento dos corpos de bombeiros nas suas várias dimensões”, para a JMJ. Por outro lado, esclarece que os 25 mil voluntários já referidos por Duarte Costa podem ser mobilizados tanto para o evento religioso como para o combate aos incêndios florestais, como último recurso.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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