Corria o ano de 1993 quando Gil Shwed entrou para a história como o pai da firewall moderna, que filtra tráfego de redes e computadores na internet. Dizem as crónicas que a web era coisa rara para a maioria, mas o protótipo detetou uma tentativa de intrusão. Para Shwed, foi a confirmação de um filão a desbravar pela Check Point. Sediada em Telavive e cotada em Nova Iorque, a empresa conta com faturações correspondentes a €2,1 mil milhões e mais de 100 mil clientes empresariais, além de “milhões” de clientes individuais. Shwed é visita frequente na lista dos mais ricos da “Forbes”, mas nega estar ao serviço de quem manda. “Não gravamos o que vai no tráfego”, garante.
As firewalls não impediram os serviços secretos dos EUA e de outros países de espiarem parte do mundo. De certeza que andam a trabalhar bem?
Muitas dessas coisas não surgem através das firewalls… Sendo nós uma marca de cibersegurança, tentamos lidar com esse tipo de coisas, não fugimos à responsabilidade. As interceções, geralmente, não são feitas através da firewall, mas sim com a instalação de software num computador ou num telemóvel para intercetar comunicações. A firewall pode ajudar em alguns desses casos, pois esse software vai tentar comunicar com outro software que o comanda (e que está algures na internet) e a firewall pode detetar e interromper essa comunicação. Temos sistemas que correm e monitorizam o tráfego em vulnerabilidades já conhecidas. Quando detetamos atividade maliciosa, bloqueamo-la.
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