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Religião: houve um tempo em que os caminhos iam dar à Lapa. Esses tempos podem estar a voltar

Religião: houve um tempo em que os caminhos iam dar à Lapa. Esses tempos podem estar a voltar
RUI DUARTE SILVA

A Lapa tem 525 anos e chegou a ser o maior Santuário Mariano da Ibéria, com peregrinos que viajavam de todo o mundo. Os caminhos que levam ao santuário foram abandonados com a expulsão dos Jesuítas de Portugal e foram agora descobertos os primeiros sinais que comprovam a sua existência

Durante anos, o Santuário da Lapa foi um dos mais importantes centros de peregrinação na Península Ibérica: em toda a Beira vários caminhos conduziam ao Santuário, a 915 metros de altitude, junto à nascente do rio Vouga, no concelho de Sernancelhe, e a existência destes trilhos nunca fora posta em causa. Mas faltavam os factos. Até que, ao fim de 12 anos de pesquisa, Jorge Oliveira Pinto, escritor e historiador, recolheu as provas necessárias e assinalou devidos os caminhos em cartas militares: da tradição oral passou à escrita.

“É preciso comparar os sinais, os caminhos foram evoluindo, mas uma das marcas mais fortes está em Teixelo, no concelho de Tarouca, junto a uma calçada”, diz Oliveira Pinto. Outro dos sinais reside em Vila Maior, concelho de S. Pedro do Sul, ao lado do marco do caminho romano, garante. Arranca a lição de história.

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