Desempenham as mesmas funções que todos os outros psicólogos escolares com vínculos efetivos e dão resposta a necessidades permanentes, mas trabalham em escolas de todo o país com contratos temporários que têm de ser renovados a cada novo ano letivo, provocando incerteza, instabilidade e precariedade. São pelo menos 100 os profissionais da área que se encontram nesta situação e tentam há seis anos que seja encontrada uma solução para o que descrevem como “uma injustiça”.
Recentemente, criaram um grupo informal constituído por cerca de uma centena de profissionais, mas sabem “que há mais colegas nesta situação e que não estão integrados no grupo”, diz Eduarda Lopes, a porta-voz e psicóloga no Agrupamento de Escolas de Vila d'Este, no concelho de Vila Nova de Gaia.
O problema remonta a 2017, ano em que foi lançado o PREVPAP - Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública. Segundo Eduarda Lopes, a iniciativa deu resposta a alguns psicólogos escolares, mas deixou “muitos outros excluídos”, alguns deles porque no período temporal definido pelo programa não se encontravam com um contrato em escolas, outros por “desconhecimento do mesmo” e outros ainda por terem tido acesso a “informação errada” transmitida pela DGAE (Direção-Geral da Administração Escolar), nomeadamente em relação aos critérios de admissão ao programa.
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