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Câmara de Lisboa: PJ está a investigar um papel sem data que pode ligar Joaquim Morão ao mandato de António Costa

Autoridades querem saber se ligação de empresa de Joaquim Morão à CML começou com António Costa ou com Fernando Medina
Autoridades querem saber se ligação de empresa de Joaquim Morão à CML começou com António Costa ou com Fernando Medina

Fernando Medina já teria mantido contactos com Joaquim Morão ainda antes de ser presidente da CML. Gabinete de António Costa remete caso para a autarquia lisboeta

Câmara de Lisboa: PJ está a investigar um papel sem data que pode ligar Joaquim Morão ao mandato de António Costa

Hugo Franco

Jornalista

Câmara de Lisboa: PJ está a investigar um papel sem data que pode ligar Joaquim Morão ao mandato de António Costa

Rui Gustavo

Jornalista

Um documento encontrado numa pasta de arquivo nas instalações da Câmara Municipal de Lisboa (CML) pode ser decisivo para a Polícia Judiciária perceber se a relação do histórico dirigente socialista de Castelo Branco Joaquim Morão — e da sua empresa de consultoria JLD — com a autarquia começou ainda durante o tempo em que António Costa era o presidente ou já depois de ter rumado a São Bento e ser substituído por Fernando Medina. Problema: o documento não tem data.

De acordo com um documento judicial a que o Expresso teve acesso, “o primeiro procedimento de contratação da JLD teve início em data indeterminada”. Os procuradores da 1ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAL) de Lisboa, especializados em crime económico/financeiro e violento, apontam para um período temporal lato: “Pouco antes de António Costa deixar a CML, no final de março de 2015, ou pouco depois de Fernando Medina lhe ter sucedido (no mês seguinte).”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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