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Lei das barrigas de aluguer foi aprovada há um ano mas ainda ninguém a pode usar por “questões de secretaria”. Há quatro casais em suspenso

Lei das barrigas de aluguer foi aprovada há um ano mas ainda ninguém a pode usar por “questões de secretaria”. Há quatro casais em suspenso
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Aprovada em dezembro do ano passado, a lei da Gestação de Substituição ainda está por regulamentar, embora “todas as questões políticas estejam resolvidas”. Governo ainda não avança uma data para que esteja operacional

Lei das barrigas de aluguer foi aprovada há um ano mas ainda ninguém a pode usar por “questões de secretaria”. Há quatro casais em suspenso

Joana Ascensão

Jornalista

O caminho já vai longo e sem meta à vista. Depois de dois chumbos do Tribunal Constitucional, a lei que aprovou a gestação de substituição em Portugal, de 16 de dezembro de 2021, está há um ano sem regulamentação – e sem poder ser usada.

A travá-la estarão amarras burocráticas, numa altura em que todo o processo político foi ultrapassado. Falta determinar, por exemplo, quem serão os beneficiários da legislação, ou seja, quem poderá recorrer ao que vulgarmente é chamado de ‘barriga de aluguer’: se apenas casais heterossexuais e de lésbicas ou se também se incluirão mulheres solteiras.

O imbróglio tem vários tempos. Por um lado, o governo tinha um mês, após a entrada em vigor, a 1 de janeiro, para regulamentar a lei. Mas não o fez a tempo e, portanto, foi “encomendada” uma proposta de anteprojeto (texto de regulamentação) a uma comissão que tinha até 30 de junho para entregar o trabalho. Esta cumpriu, mas desde então que não há novidades.

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