Onze anos depois de terem começado a investigar as suspeitas de corrupção e favorecimento à EDP e ao Grupo Espírito Santo, os procuradores Carlos Casimiro e Hugo Neto concluíram que, “mais do que mero informador”, Manuel Pinho era um “agente infiltrado do BES/GES no Governo da República". Para os magistrados, na verdade “o arguido ainda continuava a pertencer” ao grupo então liderado por Ricardo Salgado.
E sustentam esta tese no facto de Pinho, “durante 18 anos” e mesmo depois de passar a integrar o Governo do Partido Socialista “em maio de 2005”, ter continuado a receber 15 mil euros mensais através de uma offshore e que não declarou ao Fisco (viria apenas em 2012 a declarar o seu património no exterior, resultante de rendimentos que antes não declarara, através do Regime Excepcional de Regularização Tributária).
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