Sociedade

Proteção Civil confirma precipitação forte e persistente até quinta-feira e "não descarta" inundações na região de Lisboa

Proteção Civil confirma precipitação forte e persistente até quinta-feira e "não descarta" inundações na região de Lisboa
TIAGO MIRANDA

A Proteção Civil alerta para a possibilidade de inundações em áreas urbanas da região de Lisboa e Vale do Tejo durante o dia de hoje e na madrugada desta terça-feira, altura em que está previsto um “agravamento da precipitação"

André Fernandes, Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, confirmou esta segunda-feira que se espera precipitação forte e persistente até dia 15 na região de Lisboa e Vale do Tejo, não descartando a possibilidade de fenómenos de inundação em áreas urbanas durante o dia de hoje e na madrugada desta terça-feira, altura em que está previsto um “agravamento da precipitação".

Citando dados do Instituto Português do Mar e Atmosfera, André Fernandes estendeu o aviso de precipitação forte aos distritos de Leiria, Setúbal, Santarém, Portalegre e Évora, que irão passar a alerta laranja hoje à tarde, e alertou ainda para a possibilidade de ocorrência de “fenómenos extremos de vento” e para a subida dos caudais dos rios da região.

Além disso, os mesmos dados apontam para um nível elevado de agitação marítima, o que levou o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil a alertar a população para evitar aproximar-se da linha de costa e fazer “passeios” junto ao mar.

A forte precipitação vai também levar ao aumento dos caudais de vários rios em todo o país, avisou a Proteção Civil, podendo existir o risco de inundações em alguns casos.

No Minho, “o pior já terá passado”, enquanto na região da bacia hidrográfica do Lima espera-se um aumento dos caudais e afluências dos rios, pelo que “é provável que possa ocorrer a inundação das ribeiras em Arcos de Valdevez” e das zonas ribeirinhas de Ponte de Lima e Ponte da Barca.

Também cidades de Braga e Barcelos serão potencialmente afetadas, tal como as povoações em torno das bacias hidrográficas do Tejo, particularmente aquelas próximas dos rios Nabão e Sorraia e da Ribeira de Sor.

Em nenhuma destas regiões, porém, são expectáveis “situações críticas”, disse André Fernandes, citando informações da Agência Portuguesa do Ambiente.


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