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“Ficariam entregues à sua sorte”: MP quer manter Duarte Lima preso porque teme pela segurança das testemunhas

Duarte Lima
Duarte Lima
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Recurso contra libertação do ex-deputado suspeito de homicídio diz que testemunhas estão “abandonadas à sua sorte”

“Ficariam entregues à sua sorte”: MP quer manter Duarte Lima preso porque teme pela segurança das testemunhas

Rui Gustavo

Jornalista

A procuradora Paula Caeiro quer que Duarte Lima fique em prisão domiciliária enquanto se espera pelo início do julgamento em que o ex-deputado é acusado de balear mortalmente Rosalina Ribeiro, ex-companheira do milionário Tomé Feteira e uma das suas herdeiras. A magistrada do Tribunal de Sintra argumenta, por exemplo, que permitir que fique em liberdade “alguém sobre quem recaem fortes indícios de ter assassinado uma senhora idosa (...) e de se encontrar no seio da comunidade sem medida minimamente contentora, deixando aliás à sua sorte igualmente as testemunhas arroladas”.

O ex-deputado foi detido pela PSP assim que saiu da cadeia depois de ter cumprido a pena a que foi condenado no processo Homeland. Um dia depois, a 30 de setembro deste ano, a juíza Catarina Pires decidia que iria aguardar o julgamento em liberdade com apresentações semanais numa esquadra e proibição de se ausentar para o estrangeiro.

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