Intervenção social está a ser coordenada pelo grupo de trabalho interministerial criado de urgência pelo Governo para responder à vaga de imigrantes timorenses para Portugal. Até ao momento foram identificados 825 a viver em condições indignas
Quase um milhar de timorenses foram já referenciados pelo Alto-Comissariado para as Migrações (ACM) em alojamentos precários ou mesmo sem abrigo, principalmente no distrito de Beja e nos concelhos de Lisboa e do Fundão. Mas muitos mais viajaram para Portugal, nos últimos meses, no âmbito da recente vaga migratória, alimentada por falsas promessas laborais nas redes sociais, agências de auxílio à imigração (em Timor) e empresas de trabalho temporário (em Portugal), cada uma a ficar com uma parte dos até seis mil dólares pagos pela viagem e contrato. “Foi assegurado até ao momento o realojamento de 537 cidadãos em situações de habitação indigna e a integração de 161 no mercado laboral”, assegura a Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações.
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