Vandalizar obras de arte é um “tiro no pé” dos ambientalistas: “Há limites para chamar a atenção e, para muita gente, foram excedidos”

Van Gogh, Monet, Picasso e Da Vinci estão na mira de alguns grupos ambientalistas e vários ativistas têm atacado com sopa de tomate, puré de batata e até tartes algumas das obras mais emblemáticas destes artistas. Será que o extremismo pode borrar a pintura de uma causa nobre? Para a curadora e diretora da Bienal de Cerveira, Helena Mendes Pereira, estes atos “aproximam-se de um crime público, quase terrorista”. Já João Camargo, do coletivo Climáximo, atira: “Não vi vandalismo, só vi espetáculo”. Está o caldo entornado?